VOLTAR

Investigação da Fibromialgia

cdn |06 mar, 2014

Investigação da Fibromialgia | InfraRedMed

Deixe o seu comentário!

Dentre os distúrbios envolvidos na gênese da dor amplificada que resulta nas manifestações da fibromialgia destacam-se mecanismos neuroendócrinos, fatores genéticos, transtornos emocionais e do condicionamento físico do paciente. Nesse contexto diversas condições clínicas podem simular ou expressar-se como fibromialgia, o que justifica uma abordagem crítica da questão.
Dentre as condições que se confundem com a fibromialgia destacam-se, em especial, as outras síndromes de amplificação dolorosa como a dor miofascial, as síndromes dolorosas regionais e a síndrome da fadiga crônica. Doenças reumáticas também se manifestam com dor muscular inespecífica e fadiga proeminente como a artrite reumatóide em sua fase inicial, o reumatismo palindrômico, o lúpus eritematoso sistêmico e a síndrome de Sjögren, a polimialgia reumática e ainda as doenças por cristais de hidroxiapatita.
Dentre as miopatias, destacam-se o complexo dermatomiosite-polimiosite, a síndrome de McArdle, a miopatia mitocondrial, por deficiência de carnitina ou de vitamina D. As endocrinopatias como o hipo ou hipertireoidismo, o hiperparatireoidismo, a síndrome de Adisson e o Cushing também merecem destaque. Infecções virais em sua fase inicial ou pós-infecciosas como as hepatites, as infeções pelo vírus de Epstein-Barr podem cursar com sintomatologia musculoesquelética diversa, assim como a imunodeficiência adquirida e a doença de Lyme. Diversas medicações que podem acarretar a referida sintomatologia como efeito colateral, destacando-se as drogas usadas para o controle dos níveis lípidicos, o triptofano, os suplementos alimentares, os implantes de silicone, e ainda medicações empregadas no arsenal reumatológico como corticosteróides, alopurinol, cloroquina e D-penicilamina. Outras condições clínicas que podem simular a fibromialgia ou expressar-se como tal são as síndromes paraneoplásicas e distúrbios afetivos, em especial a depressão.
A crescente conscientização da fibromialgia como entidade clínica constitui um desafio para o médico em termos de aprimorar-se no entendimento de seus pacientes.
Profa. Dra. Suely Roizenblatt
Mestre e Doutora em Reumatologia
Professora Afiliada da Disciplina de Clínica Médica
Universidade Federal de São Paul

Termografia:

A termografia tem valor legal como exame complementar no diagnóstico clínico da fibromialgia quando realizada por profissional habilitado e em centro de referência. O diagnóstico definitivo da fibromialgia deve ser corroborado pela correta avaliação clínica que pode ou não, conforme a indicação médica, utilizar a termografia para averiguar a dor miofascial associada à fibromialgia ou seu diagnóstico diferencial com outras doenças, uma vez de que se trata de exame para este fim.

AVISO IMPORTANTE:
O conteúdo deste site é de caráter educativo e não deve ser considerado consulta médica, provável diagnóstico ou tratamento recomendado. Todas as imagens com pacientes e terceiros têm sua autorização escrita.
Site educativo do Dr. Marcos Brioschi, médico, medicina diagnóstica. Termografia para diagnóstico da dor, risco de lesão esportiva, atividade metabólica, risco cardiovascular, avaliação metabólica da mama

© 2007-2017 Canal InfraRedMed – Dr. Marcos Brioschi. Todos os direitos reservados.